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Prefeitura Municipal de Anchieta
Mobilização contra a hipertensão arterial na Prefeitura de Anchieta
Saúde Ocupacional do Servidor promoveu conscientização no Dia Nacional de Combate á Hipertensão Arterial.
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[foto1]A Prefeitura de Anchieta por meio da Coordenação de Saúde Ocupacional do Servidor promoveu na manhã da última sexta feira, 26, uma mobilização de conscientização sobre os perigos da hipertensão arterial. A ação ocorreu na recepção do prédio da Prefeitura e contou com a participação de toda a equipe de Saúde Ocupacional.
Munidos de faixas e material informativo, os profissionais de saúde do trabalhador convocavam os que passavam a conferir suas taxas e tirarem suas dúvidas sobre os causadores e perigos da hipertensão arterial e da glicose alta.
Durante a manhã, cerca de 140 servidores e visitantes puderam aferir a pressão arterial e a taxa de glicose gratuitamente. Além disso, profissionais da área estavam a postos para tirar dúvidas sobre esse mal que, muitas vezes é silencioso.
- Como surgiu o dia de prevenção e combate à hipertensão arterial?
Instituído pela lei n° 10.439, de 30 de abril de 2002, o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial é celebrado na data de 26 de abril, todos os anos, com o objetivo de conscientizar a população sobre o diagnóstico preventivo e o tratamento da doença. Sendo assim são desenvolvidas atividades tais como campanhas educativas de diagnóstico preventivo da hipertensão arterial e de doenças cardiovasculares em geral.
- Qual é a relação entre da hipertensão e trabalho?
A hipertensão atinge 22,7% da população adulta brasileira. Desse total, o diagnóstico em mulheres é mais comum, 25,4%, e em homens 19,5%. Os dados são da mais recente pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel); 2011, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.
A hipertensão arterial pode ser relacionada ao trabalho quando houver comprovação da exposição a fatores de risco de natureza ocupacional, associada à suficiente e consistente evidência epidemiológica de excesso de prevalência da doença em determinados grupos de trabalhadores. Vários são os agentes de natureza química, física e psíquica, presentes nos ambientes de trabalho, capazes de provocar aumento da reatividade cardiovascular e elevação da pressão arterial, entre estas se destacam:
- estresse;
- trabalho em turnos;
- exposição ao ruído;
- exposição a substâncias tóxicas.
O estresse é considerado um fator de risco para a hipertensão arterial. A estimulação prolongada da resposta de defesa do organismo com liberação de catecolaminas e renina é um dos mecanismos que explicam a hipertensão sustentada. A perda do controle ou a desistência frente à exposição prolongada a um nível de estresse insuportável também está relacionada entre os mecanismos de hipertensão.
Entenda a doença
A Hipertensão arterial é uma doença crônica determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos. A pressão sanguínea envolve duas medidas: sistólica e diastólica, referente ao período em que o músculo cardíaco está contraído (sistólica); ou relaxado (diastólica);. A pressão normal em repouso situa-se entre os 100 e 140 mmHg para a sistólica e entre 60 e 90 mmHg para a diastólica. Para que os valores sejam viáveis, a medida deve fazer-se após um período de repouso de 5 a 10 minutos num ambiente calmo. altos e por sua vez uma larga demais estará na origem de falsos negativos.
A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, tromboembólico ou hemorrágico, enfarte agudo do miocárdio, aneurisma arterial (por exemplo, aneurisma da aorTA);, doença arteria periférica, além de ser uma das causas de insuficiência renal crônica e insuficiência cardíaca. Mesmo moderado, o aumento da pressão sanguínea arterial está associado à redução da esperança de vida. Segundo a American Heart Association é a doença crônica que ocasiona o maior número de consultas nos sistemas de saúde, com um importantíssimo impacto econômico e social. [foto2]