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Prefeitura Municipal de Anchieta

CTA informa sobre prevenção de Hepatites Virais em Anchieta

A informação é essencial para a prevenção e tratamento das doenças que acometem a saúde da população.

| Comunicação | Atualizado em 07/07/2025.

 

As hepatites virais continuam sendo um desafio silencioso à saúde pública, e Anchieta não está de fora desse desafio. Embora muitas vezes evoluam sem sintomas por anos, essas infecções podem causar graves danos ao fígado, como cirrose e câncer hepático — especialmente nos tipos B e C, os mais perigosos e comuns. 

No município, o cenário exige atenção constante. Atualmente, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Anchieta acompanha 67 pacientes com hepatite B e 72 com hepatite C. 

De acordo com dados do Boletim Epidemiológico, consolidado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), entre 2007 e 2024, Anchieta notificou: 2 casos de Hepatite A, 77 casos de Hepatite B e 95 casos de Hepatite C. 

Exames e tratamento gratuitos 

O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Anchieta tem um papel essencial no enfrentamento contra as doenças. O local oferece testagem gratuita, sigilosa e acessível para hepatites virais, além de aconselhamento individualizado, acompanhamento e encaminhamento para tratamento. O CTA também atua na educação em saúde, promovendo ações informativas em escolas, comunidades e eventos públicos. 

“Com apoio da população, dedicação das equipes de saúde e ações coordenadas entre os diferentes setores, é possível garantir que ninguém conviva com hepatite sem saber — ou sem tratamento. Por isso, o CTA está de portas abertas a todos os cidadãos, garantindo aos pacientes que suas informações serão mantidas em sigilo. 

Vale ressaltar que, além do CTA, é possível fazer testes para hepatites virais nas unidades de saúde”, explica a enfermeira Larissa Groppo. Vale lembrar também que a vacinação é uma das principais estratégias de prevenção contra as hepatites virais e tem contribuído significativamente para a redução dos casos, especialmente dos tipos A e B. No Brasil, a vacina contra a hepatite B está disponível gratuitamente pelo SUS desde 1998 e faz parte do calendário vacinal infantil, sendo recomendada também para adolescentes e adultos não vacinados. Já a imunização contra a hepatite A é indicada para crianças e grupos vulneráveis, como pessoas com doenças hepáticas crônicas. 

Como muitas dessas infecções são silenciosas nos estágios iniciais, é essencial fazer o teste regularmente. “O diagnóstico precoce permite o início imediato do acompanhamento e tratamento, evitando complicações e melhorando a qualidade de vida”, completa Larissa. 

Saiba Mais: 

O que são as hepatites A, B e C? As hepatites A, B e C são doenças infecciosas causadas por vírus diferentes, que atacam o fígado e podem comprometer seu funcionamento. Embora compartilhem o nome "hepatite" (que significa inflamação do fígado), cada tipo tem formas distintas de transmissão, evolução e tratamento. 

Hepatite A: Transmissão: Acontece principalmente por via fecal-oral, ou seja, pela ingestão de alimentos ou água contaminados, ou pelo contato direto com pessoas infectadas. Além disso, há também relatos de casos e surtos que ocorrem em populações com práticas sexuais anal e oroanal ou outras formas de exposição a resíduos fecais que podem aumentar o risco de transmissão como por exemplo, acessórios sexuais. Sintomas: Pode causar febre, mal-estar, enjoo, icterícia (pele amarelada) e urina escura, mas muitas vezes é assintomática, especialmente em crianças. Prevenção: Há vacina eficaz e segura, além da importância de hábitos de higiene, saneamento básico e acesso à água potável.

Hepatite B Transmissão: Por sangue contaminado, relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas, lâminas e escovas de dente, além da transmissão da mãe para o bebê na gestação ou parto. Prevenção: A vacina contra a hepatite B é altamente eficaz e está disponível gratuitamente no SUS. Também é importante evitar comportamentos de risco. Tratamento: Existe tratamento com antivirais que controlam a infecção e reduzem o risco de complicações, mas ainda não há cura definitiva. 

Hepatite C Transmissão: Principalmente pelo contato com sangue contaminado — transfusões antigas, seringas compartilhadas, procedimentos com materiais não esterilizados. A transmissão sexual é menos frequente, mas pode ocorrer. Evolução: Em cerca de 80% dos casos, a infecção se torna crônica, podendo evoluir lentamente por anos até causar danos graves ao fígado.

Prevenção: Não há vacina disponível, por isso a prevenção depende de cuidados com materiais perfurocortantes, práticas sexuais seguras e controle da infecção em serviços de saúde. 

Tratamento: A hepatite C tem cura. Os medicamentos atuais (antivirais de ação direta) têm taxas de sucesso superiores a 95%. Informações: Centro de Testagem e Aconselhamento Anchieta (CTA) Localização: No Centro de Especialidades Unificado (CEU) Telefone: 28 99254-6147.

Fonte: Texto: Monique Ferbek .